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NEFROLOGIA
FOCAMOS EM UM PORTFÓLIO DE NEFROLOGIA AMPLO E INOVADOR
A doença renal crônica (DRC) é relativamente comum entre adultos, com prevalência de até 13%1 , um valor que está aumentando à medida que a população envelhece. A CSL Vifor se esforça para melhorar a vida das pessoas que sofrem de doenças renais, por meio de nosso portfólio amplo e inovador de nefrologia e soluções individualizadas.
Pessoas que sofrem de doenças renais enfrentam uma jornada longa e difícil com muitas condições e complicações variadas, que afetam gravemente sua qualidade e expectativa de vida.
Fazemos parcerias com especialistas para melhorar a vida de pacientes com altas necessidades médicas não atendidas em todos os estágios da doença renal, desde o estágio inicial até o pós-transplante. Com nosso portfólio inovador de nefrologia e de soluções individualizadas, buscamos preservar a função renal, controlar as complicações e melhorar a qualidade de vida.
HIPERTENSÃO, DIABETES E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
A hipertensão, a diabetes e a insuficiência cardíaca são os principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença renal crônica. A ocorrência da DRC também está aumentando em todo o mundo em virtude do envelhecimento populacional. Embora a DRC não possa ser revertida, o tratamento medicamentoso é frequentemente usado para tratar as complicações associadas e retardar a evolução da lesão renal.
CONTROLE DA ANEMIA RENAL
A deficiência de ferro é uma condição de saúde em que não há ferro em quantidade suficiente para suprir as necessidades do corpo.
Com o tempo, uma deficiência de ferro pode levar à anemia, condição na qual o corpo não é capaz de produzir glóbulos vermelhos suficientes. Como consequência, não é possível transportar o oxigênio necessário para os tecidos e órgãos do corpo. As pessoas com doença renal crônica (DRC) estão em maior risco de anemia, uma vez que os rins não conseguem sintetizar o hormônio eritropoietina (EPO) em quantidade suficiente. Além disto, a deficiência de ferro é uma das principais causas do desenvolvimento da anemia em pacientes com DRC, por causa de uma maior perda de ferro (hemodiálise e análises frequentes ao sangue), absorção reduzida do ferro e mobilização deficiente a partir das reservas.2,3
O que é a EPO?
A eritropoietina (EPO) é um hormônio natural produzido pelos rins, que regula a produção de glóbulos vermelhos.4
Nos pacientes com DRC, a disfunção renal pode resultar numa produção deficitária de EPO, com a consequente diminuição da produção de glóbulos vermelhos, causando anemia. Nos pacientes dependentes de diálise, as lesões renais avançadas provocam carência de EPO natural, que resulta em anemia grave.
Nestes casos, recomenda-se o tratamento com os AEE, que atuam como uma EPO natural para estimular a produção de glóbulos vermelhos. Os AEE de curta duração são normalmente administrados duas a três vezes por semana. Os AEE de longa duração foram desenvolvidos para terem um efeito muito mais duradouro, permitindo uma dosagem de uma ou duas vezes por mês.
CONTROLE DA DOENÇA MINERAL E ÓSSEA
O rim é, normalmente, responsável pela excreção de resíduos e do excesso de água do corpo, bem como pela regulação de vários hormônios.
Se houver uma lesão no rim, isto pode acarretar riscos significativos para a saúde, incluindo um distúrbio mineral e ósseo. Os hormônios e os minerais desempenham um papel essencial na saúde óssea e cardiovascular.5
A hiperfosfatemia e o hiperparatiroidismo secundário (HPTS) são atualmente as condições nas quais nos focamos no âmbito do controle da doença mineral e óssea.
Hiperfosfatemia
O fósforo é um mineral que desempenha um papel essencial no metabolismo ósseo e nas funções celulares. O aumento anormal dos níveis de fósforo no sangue — hiperfosfatemia — é uma condição comum e grave em pacientes com DRC submetidos à diálise, uma vez que os rins não conseguem remover o fósforo extra.
A maioria dos pacientes é tratada com um aglutinante de fosfato. Contudo, dependendo da região, até 50% desses pacientes não conseguem atingir e manter os níveis pretendidos de fósforo sérico.6 Para alguns deles, a causa parece residir em dois fatores-chave: a falta de efetividade da medicação devido à grande carga de comprimidos e à fraca tolerabilidade.7,8 Os pacientes dependentes de diálise tomam, em média, 19 comprimidos por dia, sendo os aglutinantes de fosfato9 cerca de 50% desta carga medicamentosa diária.
HIPERPARATIROIDISMO SECUNDÁRIO (HPTS)
O HPTS caracteriza-se pelo aumento da secreção do hormônio paratireoideano (PTH), em virtude do distúrbio da homeostasia mineral e da vitamina D em pessoas com doença renal crônica (DRC).
A doença afeta entre 40 a 82% dos pacientes com DRC em estágio 3 ou 4.10-13 A perda de homeostasia mineral leva ao aumento das glândulas paratireoides, bem como a complicações ósseas e vasculares, que estão ligadas ao aumento da morbilidade (taxa de doença numa pessoa ou população) e à mortalidade.12,13
HIPERCALEMIA
A hipercalemia é caracterizada por níveis normalmente elevados de potássio no sangue, uma patologia grave em pacientes cardiorrenais, que pode ser responsável por arritmias que levam à parada cardíaca e à morte, tendo uma consequente taxa de mortalidade de até 30%.
A hipercalemia grave é um preditor independente da mortalidade e das hospitalizações. A hipercalemia recorrente ocorre com frequência em pessoas com doença renal crônica que sofrem de hipertensão ou diabetes, com ou sem insuficiência cardíaca.14 É usualmente desencadeada pelo tratamento com inibidores do sistema renina‐angiotensina‐aldosterona (SRAA), a terapêutica fundamental para um conjunto de condições em pacientes cardiorrenais15, como a hipertensão ou a insuficiência cardíaca. Consequentemente, o tratamento de inibição do SRAA é muitas vezes reduzido ou descontinuado, comprometendo o seu benefício de proteção cardiorrenal. Um dos objetivos-chave do tratamento com o Veltassa® é permitir que os pacientes se mantenham no tratamento de inibição do SRAA, controlando a hipercalemia crônica.
PRESERVAÇÃO E MELHORA DA FUNÇÃO RENAL
VASCULITE ASSOCIADA AOS ANCA (VAA)
A vasculite associada aos anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (vasculite associada aos ANCA — VAA) é uma doença renal inflamatória rara.
A vasculite associada aos ANCA é um grupo de doenças autoimunes que resultam em morbilidade e mortalidade significativas. A VAA afeta os vasos sanguíneos em diferentes partes do corpo, causando lesões em órgãos vitais como os pulmões, os rins, os seios nasais, o sistema nervoso, o sistema gastrointestinal, a pele, os olhos e o coração. Muitos pacientes com VAA viram a qualidade de vida diminuída com uma pesada carga psicológica e emocional.
PATOLOGIAS ASSOCIADAS À LESÃO RENAL
Prurido associado à DRC (PaDRC) - O prurido associado à doença renal crônica (PaDRC) é uma condição de coceira sistêmica intratável que ocorre com elevada frequência e intensidade em pacientes com DRC sujeitos e não sujeitos à diálise.16
Cerca de 60 a 70% dos pacientes com DRC sujeitos à diálise mencionam o prurido; destes, 30 - 40% sentem um prurido moderado a grave.17,18 Quase 60% dos pacientes com PaDRC manifestam sintomas quase todos os dias durante meses ou anos, mesmo tomando anti-histamínicos e corticosteroides. O prurido crônico diminui diretamente a qualidade de vida e contribui para o surgimento de sintomas que também a deterioram19, estando ainda associado à depressão.19 O PaDRC é um preditor independente da mortalidade, relacionado com o aumento do risco de inflamação e infecção em pacientes dependentes de hemodiálise.20